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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pequenas ações e grandes resultados!

Abordar o famigerado problema do destino final dos resíduos promove sono no leitor, uma vez que a "green wave" é classificada por muitos e acaba sendo monotemática.



Todavia, ressalte-se que a manutenção dos comportamentos e hábitos estão gerando repercussões negativas sob pespectivas estética, social, cultural e econômica, visto que o orçamento de 2012, enviado pela prefeitura à Câmara dos Vereadores, prevê que a Comlurb receba R$ 991,3 milhões.

Dessa forma, o bolso e o discurso dos acusadores esvaziam-se, na medida em que persistem em ignorar a necessidade de renovação de hábitos com objetivo de correção de rumos políticos e sociais.



O Rio de Janeiro, estado/ município que em breve sediará eventos de proporções internacionais, necessita desenvolver políticas públicas educativas e coercitivas para aumentar o ciclo de uso da matéria e reduzir a produção de lixo; não apenas por o planeta necessitar; mas sim pelos prejuízos econômicos e sociais que a sobra consubstancia.





Para tanto, uma medida que se encontra ao alcance de todas as pessoas é a coleta seletiva.



A coleta seletiva inicia-se com a separação dos resíduos sólidos passíveis de reciclagem: papel, plástico, alumínio, ferro, papelão, óleo, etc. e termina com o encaminhamento para os Centros de Tratamentos de Resíduos.




Naturalmente, essa conduta impõe que o indivíduo abandone sua zona de conforto e saia da inércia, vez que deverá contactar uma empresa de reciclagem para recolher esse resíduo, posto que a coleta convencional mistura e tritura o lixo na caçamba do caminhão.



Entretanto, há associações de moradores, igrejas e instituições em bairros que realizam esse tipo de coleta; com isso o material a ser recolhido pela empresa pública iria concentrar-se nos rejeitos (resíduos não passíveis de reciclagem).



Essa mudança de comportamento iria contribuir substancialmente para a diminuição de recursos que vão para o lixo (literalmente) e que poderiam, por exemplo, serem destinados a educação e saude, duas grandes carências da população.



Ademais, a cidade limpa é aquela que menos se suja, portanto, vamos fazer a nossa parte, pois a limpeza urbana é dever de todos.





Daniel Fonseca é advogado e ambientalista!